Tudo pela metade, portanto, mesmo que a metade ainda não tenha chegado. Maio, o mês dos anúncios de que por essa altura algo deveria ter acontecido, ou pelo menos começado a acontecer.
E pluft: você olha, e nada. Um deserto de tristezas, e zero de coisas tão emocionantes quanto uma descoberta.
Aqui em casa tem uma geladeira vazia que me lembra das compras de amanhã, um monte de roupas pra levar na lavanderia, um chuveiro quentinho, uns 35 pares de sapato e um silêncio que não é novidade, porque todo dia ele está aí, já que eu moro num bairro afastado.
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2 comentários:
Olha isso: http://hajasaco.zip.net/index.html e pega o texto nas raias da vida. Beijim e saudades imensas e prá sempre nessa chuva de maio.
pode parecer até engraçado, mas ler seu texto depois de uns tempos na lisboa barulhenta (mesmo que o barulho não exista muito no bairro onde moro e agora mesmo apenas os passarinhos e as teclas do computador façam ruídos) senti saudade do vazio de maio de brasília, seu começo de seca, seus dias quentes e suas noites frias que fazem a gente sempre sair de casa com coisas a mais ou a menos do que precisava, nunca na medida certa... aiaiai... coisas boas de cá e de lá que a gente não se dá conta o tempo todo, mas que nos fazem vivos...
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