De Sarajevo e Srebrenica a sexta-feira, de sexta a sabado de noite, de sabado a Lima, de Lima ao Equador - voltam os telefones laranjas, as pessoas andando nas ruas e falando muito alto, meu cachorro branco de bolinhas pretas, minhas plantas e meu tapete de coracao. E entao, apesar do atraso de tres horas do meu voo, eu nao me irrito, definitivamente: compro uma barra de chocolate bem grande, com amendoim, no free shopping; acendo um marlboro; tomo um cafe com leite e um copo de agua com gas no internet cafe; e acho bom este programa absurdo que esta pensando num canal qualquer, embora eu nao entenda nada de espanhol.
Tambem porque da minha casa fui ao aeroporto de Brasilia com a Julia, e tocou Beatles, e life's very short and there´s no time/to flussing and fighting, my friend, e pluft. We can work it out, eles dizem. O Nestor/Tufik esta dormindo com a cara pra fora da janela, a Julia esta falando alguma besteira engracada pra eu parar de pensar que nao vamos chegar a tempo, e depois a gente ri um pouco da musica, e canta, e acha meio bizarro que esta musica toque agora. O Nestor ja foi entregue, a gente vai comer antes de embarcar, e na frente do prato de macarrao comenta mais uma vez a frase do Phillipe Mourin - perdoar e resistir a crueldade do mundo.
Daqui cinco minutos termina meu tempo no internet cafe. Eu acendo mais um cigarro, tomo mais um copo de agua e me preparo pra almocar, enquanto a tv continua com a novela boba, a garconete serve as outras pessoas que estao sentadas, e tudo tudo tudo ja e mais compreensivel e mais terno.
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
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